Recomendação da Semana!



Vi dois siri jogando bola! (Lá no maaar) 
Vi dois siri bola jogar (Lá no maaar)
  Luiz Gonzaga - Siri Jogando Bola 
Fala galerinha! Pra você, que foi passear na terra do tatu-bola onde o bicho tem cachola e até sabe falar, que viu o porco passeando de cartola e o macaco na escola ensinando beabá, quem vos fala é o Bastos, e venho com a RECOMENDATION DA SEMANATION. Impossível não sentir vontade de dançar ouvindo essa música cara. IMPOSSIBRU.
É um tanto complicado escrever pra você ouvindo essas músicas épicas sem sentir um fogo interior dizendo: "DANCE, DANCE, DANCE". Porque... EVERYBODY IS KUNG FU FIGHTING!
Vou postar uma playslist recomendadíssima pra você no final deste post, quem sabe não sentirá o que eu senti escrevendo essa bagaça?
Ok, minha recomendação pra você pra esta semana que se finda hoje é o game: 

Black Mesa

Rapaz, você não tem ideia do jogasso que é essa bagaça. Será que consigo convencer você de que o jogo é o bom mesmo? Aos que nunca ouviram falar dessa maravilha, trata-se de um remake do hard mizeravão top of galáxias eternas do rio de janeiro(?) Half-Life de 1998.
As intenções dos criadores do game foram as melhores possíveis, vamos lá:

Black Mesa
Fonte: Wikipédia
— Mermão, tá ligado o Half-Life? — disse o carinha que teve a ideia brilhante.
— Seicomé. Colé de merma negão? —  largou o bróder que tava com ele.
— Pivete, bó pegar esse Irecê e largar de Feira de Santana? — meteu as idéa pro bróder.
— Negão... Sei não vú, vai dá trabalho essa jiromba? —  respondeu o bróder.
 É ninhuma cabeça, nóis larga em cima dessa engine source aí e sai fechando  terminou de meter ideia pro bróder.
Bateu certo agora em negão! Bó se jogar que sai tudo filé!  concluiu o outro bróder.

E assim se deu a idealização e criação do Black Mesa. Ou não.
Pra quem não entendeu o diálogo dos caras que moram na cidade baixa, os criadores simplesmente pegaram o game de 98 e literalmente jogaram em cima da Source Engine, a mesma do Half-Life 2. Bem bolado, bem bolado. Como resultado, o jogo está exatamente igual ao primeiro Half-Life, só que visualmente muito mais lindo em decorrência do motor gráfico utilizado. A princípio, o game era somente uma modificação da engine Source na Steam e poderia ser adquirido gratuitamente por estar em fase beta, sendo essa a maneira que consegui o jogo lá em 2012*. Hoje o jogo já está completamente pronto e à venda por R$36,99. Contudo, nem tudo são rosas e summer sales.
Lambda
Fonte: SteamCommunity
Infelizmente o Black Mesa não contempla o HL em sua epicidade completa. O remake vai até o capítulo 14 do jogo, o Lambda Core  que porventura acabei assistindo quase todo num walkthrough no youtube  não sei por que motivos, mas seria maravilhoso se fosse possível prosseguir até o fim dele, no capítulo 19. Acabei de perceber o quão apaixonante é esse jogo e acabo de me apaixonar mais ainda por ele. Essa obra-prima foi lançada em 1998 cara, uma história diferente de qualquer outro FPS da época, puxando pra uma trama e desprovido de cutscenes para detalhar a história como nos rivais do gênero. Caracterizado pela sua jogabilidade contínua, é simplesmente você no controle do icônico Gordon Freeman a.k.a mudinho no desenrolar desse tremendo suspense, que daria um belo de um filme, mantendo a visão em primeira pessoa a todo momento. Como já dito, o jogo é completamente sem cutscenes, mas somente com telas de loading intercapítulos e com raríssimos momentos em que você não está no controle do protagonista, ou seja, foi planejado para ser completamente imersivo; é possível fazer parte do próprio jogo, capturar a essência do mesmo e sentí-lo de uma forma como nunca antes vivenciada. Half-Life foi, com certeza, um marco na história dos jogos do gênero.
Não, ele não fala
Fonte: Fanpop
Tome cuidado com os Headcrabs! Tudo no game era estranho e desconhecido para qualquer player que se aventurasse pelos múltiplos caminhos do HL: armas completamente diferentes e idealizadas, e até armas alienígenas estavam presentes no arsenal e à disposição de Mr. Freeman. 
Zumbis? Monstros? E.Ts? Afinal, parecia uma mistura de tudo isso e um pouco mais. Achar o ponto fraco de cada um e ainda economizar suas preciosas balas era uma tarefa um tanto complicada para os jogadores de primeira viagem, além dos inúmeros puzzles presentes no jogo.
O que tornava o jogo tão especial era o modo como ele foi tratado, de forma que não foi feito pra ser um FPS de ação, com balas voando por todos os lugares e cabeças explodindo, mas sim um shooter em primeira pessoa no qual cada decisão tinha de ser meticulosamente pensada, fazendo até os neurônios dos players mais experientes esquentarem! Os puzzles eram complicados e alguns até chatos, mas nada que atrapalhasse o real intuito da diversão e imersão.
Holy Crowbar
Fonte: Half-Life Wiki
O game não contava com muitos chefões, e quando havia contato com um, esse nomeava o capítulo jogado. Ou seja, para derrotar um boss não era tão simples e exigia a passagem por uma série de quebra-cabeças, não somente avistar o inimigo e atirar até que a munição acabe. Muita das vezes, praticamente sempre, tipo, sempre mesmo, para derrotar um chefão era necessário utilizar-se do terreno, ao invés de poder de fogo.
A priori, eu achava o jogo muito estranho, confuso e sem graça. Na época, creio que estava eu no auge dos meus 10 anos de idade, senão 11. Via somente meu irmão e tio jogarem na casa de minha tia, ambos praticamente imersos naquela realidade que eu cria ser bastante inútil, por não entender patavinas do que se passava na tela daquela mítica máquina, equipada com um Celeron, uma modesta ATI Radeon, cerca de 256MB de memória e aproximadamente 40GB de HD (não me recordo se a configuração foi exatamente essa).
Imagem meramente Ilustrativa
Fonte: GuiaDoHardware
Enfim, falei praticamente sobre o Half-Life né? Voltemos a década de 2010.
O Black Mesa consegue recriar toda essa ambientação vivida pelos fãs do game nas décadas passadas, de modo que apenas aprimore a experiência de jogo! Ainda me dói saber que acaba incompleto... E ainda assim traz uma bela nostalgia aos que já conhecem o HL, além de uma nova experiência aos que conhecerão. 
Então, prepare seu crowbar e conheça esse lindo remake de uma das maiores obras de arte do mundo dos jogos! Se não tiver tantas dilmas pra gastar, em tempos de crise, é possível encontrar versões para download no próprio site dos criadores: http://www.blackmesasource.com/
Sendo necessário possuir o Source 2007 SDK Base para rodar o jogo à todo Vapor hehehehehe

Considerações Finais

O vídeo de walkthrough que assisti e gostei bastante foi gravado pelo BigMacDavis, um carinha que posta somente vídeos de walkthroughs em seu canal.
Segue a Playlist que me referi no início do post, e que foi criada à medida que ia escrevendo o post. Foram as músicas que fui ouvindo nesse tempo de escrita!

Siri Jogando Bola - Luiz Gonzaga                                                      
Kung Fu Fighting - Carl Douglas                              
Entre Tapas e Beijos - Leandro e Leonardo                              
Born in the USA - Bruce Springsteen               
Hotel California - Eagles              
Jumento Celestino - Mamonas Assassinas 
Dia Especial - Cidadão Quem
Marca da Promessa - Trazendo a Arca
Pantera Cor-de-Rosa - Munhoz e Mariano
Baby got Back - Sir Mix-A-Lot
Stairway to Heaven - Led Zeppelin
Life is a Highway - Rascal Flatts
Rehab - Rihanna
Low - Flo Rida ft. T-Pain
Manhattan - Eric Johnson
All Star - Smash Mouth
An Unusual Prince/Once Upon a Dream - Mary Costa, Bill Shirley
Everybody Knows - McFly
Even Flow - Pearl Jam
Pelados em Santos - Mamonas Assassinas
Solfeggio in C Minor - Carl Philipp Emanuel Bach
Velhos Amigos - Emicida
Somos Assim - Chitãozinho e Xororó
Say You, Say Me - Lionel Richie
Glória e Honra - Nívea Soares

Valeu pela leitura e até a próxima!

@EditImportante
Andei navegando pelas profundezas da interwebs e descobri que existe uma versão já remasterizada do Half-Life, sendo o Half-Life Source. Não confudam o HLS com o Black Mesa! O Half-Life Source é de 2004, sendo que o Black Mesa é de 2012 numa nova engine Source! Ou seja, mesma engine, versões diferentes!
 

O Autor

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